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“A Portuguesa”

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 1 de fev.
  • 1 min de leitura

A 1 de Fevereiro de 1890, o hino nacional era executado pela primeira vez no decorrer de um sarau no teatro São Carlos, em Lisboa.


Em 1886, a Sociedade de Geografia de Lisboa tinha apresentado um mapa a que foi atribuído o nome de Mapa cor-de-rosa representativo da pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique, espaço que hoje abarca o Malawi, Zimbabué e Zâmbia, colidindo com o objectivo britânico de ligar, por terra, a cidade do Cairo, no Egipto, à cidade do Cabo, na África do Sul.


A 11 de Janeiro de 1890, o governo britânico intima Portugal a retirar as forças militares que permaneciam naqueles territórios, o que incentivou o patriotismo da intelectualidade portuguesa contra os britânicos.


A 1 de Fevereiro de 1890, no decorrer de um sarau no São Carlos, exibindo bailados da ópera cómica em três actos Dibnorah, é executada, pela primeira vez em público, “A Portuguesa”, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil: «Contra os Bretões, marchar, marchar» incentivava patrioticamente aquele cântico que, mais tarde, se tornaria o Hino Nacional de Portugal, substituindo a palavra Bretões por Canhões.



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