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Cubismo

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 7 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura
Cubismo

«No firmábamos nuestras telas. Estábamos tentados por la ideia de un arte anónimo, más en su principio que en sus manisfestaciones. Queríamos unir esfuerzos para elaborar un nuevo orden. Nadie tenía necesidad de saber quién había pintado qué.»


Pablo Picasso

No início do Cubismo, nem Picasso nem Braque assinavam as suas pinturas. Renunciaram ao virtuosismo em busca da verdade, além das aparências. A chegada do Cubismo respondeu à complicada busca da verdade através da arte, e o fez de maneira revolucionária. Representou a realidade com um método longe das aparências, mostrando as incertezas do mundo no início do século XX, que eram tecnológicas e ambíguas, como a actual.


Com o Cubismo, que nunca abandonou a figuração, surgiu a intelectualização e, a partir daí, a arte abstracta, a arte conceitual, o artista como elemento-chave do que é arte. Não eram pinturas, era um novo objecto pendurado na parede.


O Cubismo influenciou o desenvolvimento da percepção da nossa sociedade, mostrando uma realidade, sempre mais do que parece, e fragmentada em milhares de pequenas informações. Uma condição que se multiplicou até hoje na nossa sociedade da informação, e no contexto de transformação digital. Podemos dizer sem dúvida que hoje somos mais cubistas do que ontem. E essa verdade perseguida continua, paradoxalmente, tão distante, ou mais, do que então. Picasso, Braque, Gris ou Léger renovaram a arte, e reinventaram as suas regras e objectivos.

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