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Memória Colectiva

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 9 de mai.
  • 1 min de leitura

O dia de hoje marca 92 anos desde que os nazistas queimaram dezenas de milhares de livros nas cidades alemãs. A maioria dos livros foi escrita por autores judeus, mas obras de dissidentes políticos também foram colocadas na lista negra, levando ao exílio de muitos escritores. Aqueles que permaneceram na Alemanha enfrentaram a prisão ou até a morte.


A 10 de Maio de 1933, estudantes universitários queimaram mais de 25.000 livros “não alemães” na Praça da Ópera de Berlim. Cerca de 40.000 pessoas reuniram-se para ouvir Joseph Goebbels fazer um discurso inflamado: “Não à decadência e à corrupção moral!”


Como parte de um esforço para alinhar as artes e a cultura alemã com as ideias nazistas (Gleichschaltung), estudantes universitários, em cidades universitárias por toda a Alemanha, queimaram milhares de livros que consideravam “não alemães” com o intuito de purificar a literatura alemã de influências “estrangeiras”, especialmente judaicas, e outras influências imorais, anunciando uma era de censura estatal e controle cultural. Entre os autores cujas obras foram queimadas estavam Helen Keller, Ernest Hemingway e Bertolt Brecht.



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