"Memórias"
- Ana Branco

- 9 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Neste 9 de Novembro, que assinala o Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo, criado pelo Parlamento Europeu com o objectivo de lutar contra o racismo e a xenofobia, recordo "Memórias" de Emil Lwdig, escritor de ascendência judaica cujas obras foram queimadas pelos nazistas.
«(…) O Estado foi criado para o cidadão, e não o cidadão para o Estado. O Estado é um mecanismo cujo funcionamento ninguém deve perturbar, mas que ninguém deve idolatrar. Os objectivos de uma nação não são morrer por esse mecanismo, mas viver dentro dele. Não existem nações grandes ou pequenas. Não há ideologias, povos ou raças melhores ou piores. O conceito de raça é desacreditado cientificamente. A pureza racial não existe. A guerra não é a mãe, mas a morte de todas as coisas. As conquistas não têm propósito; inimizades cultivadas de pai para filho são típicas de tribos insulares, não de nações (…)»
in "Autobiografía de un biógrafo (Memorias)"


















