Um dos maiores pintores da primeira geração do modernismo português
- Ana Branco

- 28 de nov.
- 1 min de leitura
Documentos fundamentais da modernidade portuguesa, as pinturas que Eduardo Viana realizou, em 1925, para a decoração d’A Brasileira, paisagens de Sintra e do Algarve, a par dos nus deste mesmo ano, “pintura-programa” do artista, são exemplos da maturidade que atinge e expressa em sensualismo cromático. Os anos de estadia na Bélgica (1930-1940) marcaram um interregno na trajectória do pintor, pelo pouco que se conhece deste período da sua vida.
A partir de 1940, definitivamente em Portugal, isolado de tudo e de todos, concentrou-se na natureza-morta, tema quase exclusivo da sua pintura a partir de então. Os objectos que o rodeavam no ateliê e utilizava como modelo, como é exemplo “Guitarra Minhota” (1943), eram pretextos para sucessivos exercícios de composição.
Com uma carreira artística de mais de meio século, Eduardo Viana, nascido neste dia, em 1881, é considerado um dos maiores pintores da primeira geração do modernismo português.


















