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"Um grito que se ergue do silêncio"

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 10 de dez.
  • 2 min de leitura

O Fado sempre foi a voz do povo. Um canto que nasce do sentir coletivo, moldado nas ruas, capaz de transformar o silêncio em palavra e a ferida em canção, manifesto, denúncia e resistência. É com esse mesmo propósito que Silvana Peres, neste dia 10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos - lança “Violência”, o primeiro single do seu novo álbum “A Todas as Mulheres”, a ser editado em 2026.

Com letra e música de Marina Mota, “Violência” é um grito que se ergue do silêncio, é um apelo urgente a ver, a escutar e a não desviar o olhar. Para dar voz a este tema, Silvana Peres convidou treze fadistas, da antiga e da nova geração do Fado: Cristina Branco, Joana Amendoeira, Beatriz Felicio, Marina Mota, Sandra Correia, Lina, Maria Emília, Sofia Ramos, Sara Paixão, Ana Rita Prada, Ana Margarida Prado, Marta Rosa, Matilde Cid.


É uma colaboração intensa e emocional, unindo diferentes forças artísticas numa só voz, num gesto de empatia que resultou num hino de combate a todos os tipos de violência. É um tributo a todas as vítimas, amplificando uma mensagem de resistência, coragem e solidariedade feminina. Aqui, o Fado cumpre o seu desígnio mais humano: Ser a voz das pessoas que foram caladas.


“A violência continua a existir e desenganem-se os que pensam que ela é uma característica exclusiva de algum extrato social ou de alguma faixa etária, não é! Ela graça por ai e também não atinge só as mulheres. Existe violência doméstica no masculino, embora, obviamente, as mulheres sejam maioritariamente as vítimas.”

Marina Mota


Este projeto conta com o apoio:

CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género

República Portuguesa - Cultura, juventude e desporto

SPA –Sociedade Portuguesa de Autores

Museu do Fado



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