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“Uma forma de libertar o pensamento das restrições da lógica e da moral”

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 14 de out.
  • 1 min de leitura

Nascido a 15 de Outubro de 1924 com a publicação do “Manifesto” de André Breton, o Surrealismo comemora 101 anos.


«(...)O surrealismo, tal como o encaro, declara bastante o nosso não- conformismo absoluto para que possa ser discutido trazê-lo, no processo do mundo real, como testemunho de defesa. Ao contrário, ele só pode justificar o estado completo de distração da mulher em Kant, a distração das “uvas” em Pasteur, a distração dos veículos em Curie são a esse respeito profundamente sintomáticos. Este mundo só relativamente está à altura do pensamento, e os incidentes deste gênero são apenas os episódios até aqui mais marcantes de uma guerra de independência, da qual tenho o orgulho de participar. O surrealismo é o “raio invisível” que um dia nos fará vencer os nossos adversários. “Não tremes mais, carcaça.” Neste verão as rosas são azuis, a madeira é de vidro. A terra envolta em seu verdor me faz tão pouco afeito quanto um fantasma. VIVER E DEIXAR DE VIVER É QUE SÃO SOLUÇÕES IMAGINÁRIAS. A EXISTÊNCIA ESTÁ EM OUTRO LUGAR.»

Breton define o Surrealismo como uma forma de libertar o pensamento das restrições da lógica e da moral. O Surrealismo é fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas e destaca o papel do inconsciente e do automatismo na atividade criativa, na procura de uma verdade mais profunda, sem qualquer controlo exercido pela razão, sem preocupação pelo belo ou pelo correto, rompendo com convenções sociais e artísticas.

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