Antes de serem migrantes, são pessoas
- Ana Branco

- 18 de dez.
- 1 min de leitura
Hoje é o Dia Internacional dos Migrantes. Antes de serem migrantes, são pessoas. Pessoas com nomes, sonhos e medos. Pessoas que tiveram a coragem de deixar para trás o que lhes era familiar, como a casa, a língua, a família, os amigos ou o trabalho e avançar para o desconhecido, muitas vezes sem escolha, mas com esperança.
Migrar exige força, resiliência e uma coragem imensa. Não é um privilégio, nem um atalho. É um acto profundamente humano de sobrevivência e de procura por dignidade. São pessoas com direitos, histórias e contributos. No entanto, enfrentam fronteiras cada vez mais fechadas, processos desumanizantes e uma crescente normalização do discurso de ódio.
Falar de migração é falar de direitos, de reconhecimento e de respeito. É lembrar que ninguém perde a sua humanidade ao atravessar uma fronteira. Que todas as pessoas merecem proteção, oportunidades e um lugar seguro para recomeçar.



















