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Dia de ser consciente

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 4 de abr.
  • 2 min de leitura
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«…sou uma coisa que pensa, isto é, que dúvida, que afirma, que nega, (...), que ignora muitas coisas, (...), que também imagina e sente.»

Descartes


A consciência influência o comportamento humano. Permite-nos ter a percepção de que existimos e que temos um lugar na sociedade em que vivemos. Um “eu” pensante, que sabe que existe e traz a si a sua própria vivência e a apreensão da vivência daquilo que o rodeia. O pensamento, é o veículo de consciencialização do ser humano como avaliador da realidade, mas o “avaliador” só poderá ser plenamente desenvolvido se tiver em mente a consciência de si (interioridade) e a consciência do outro (exterioridade).


A consciência da necessidade de criar condições de estabilidade e bem-estar, assim como relações pacíficas e amistosas, baseadas no respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de etnia, sexo, língua ou religião, levou a Assembleia Geral das Nações Unidas a declarar o 5 de Abril como o Dia Internacional da Consciência.


Construir uma cultura de paz requer uma ação educativa, cultural, social e cívica abrangente, na qual cada pessoa tenha algo a aprender e algo a dar e compartilhar. A paz não é apenas a ausência de diferenças e conflitos. É um processo positivo, dinâmico e participativo, intrinsecamente ligado à democracia, à justiça e ao desenvolvimento para todos, pelo qual as diferenças são respeitadas, o diálogo é incentivado e os conflitos são constantemente transformados por meios não violentos em novas vias de cooperação.


Com base nesse sentido mais amplo e positivo de paz, uma cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições e costumes, modos de comportamento e modos de vida que reflectem e se orientam para o respeito à vida, ao ser humano e seus direitos:


- para a rejeição da violência em todas as suas formas;


- para o reconhecimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres;


- para o reconhecimento dos direitos de todos à liberdade de expressão, opinião e informação;


- para o apego aos princípios da democracia, liberdade, justiça e desenvolvimento para todos;


- para a tolerância, solidariedade, pluralismo e aceitação das diferenças e compreensão entre nações, entre grupos étnicos, religiosos, culturais e outros, e entre indivíduos.

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