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Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 9 de nov.
  • 1 min de leitura


Quando os discursos preconceituosos e opostos aos Direitos Humanos teimam em se tornar virais, é preciso olhar para o passado. A data 9 de Novembro foi estabelecida pelo Parlamento Europeu como Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo, com o intuito de combater a intolerância e os discursos autoritários nos países da União Europeia.


O dia foi escolhido devido à sua carga histórica: a 9 de Novembro de 1938, ocorreu a “Kristallnacht” (Noite dos Cristais) na Alemanha, que representou os primeiros passos da perseguição aos judeus pelos nazistas. A data ficou assim conhecida devido à imensa quantidade de vidros quebrados que cobriam as ruas das cidades. Nesta noite, tropas alemãs destruíram mais de 8000 casas e lojas judias, incendiaram sinagogas e atacaram judeus por todo o país.


Após esse acto de perseguição, as autoridades não se manifestaram contra os ataques: o Holocausto tomava forma. A discriminação e exclusão aos judeus, tornou-se uma política responsável pelo extermínio de 6 milhões, além da tortura e prisão de um número ainda maior. Além disso, o regime nazista também aprisionou em campos de concentração aqueles considerados subversivos e ameaçadores do Estado, como opositores, comunistas e minorias étnicas das regiões dominadas.


As Leis de Nuremberga, propostas em 1935, já haviam determinado o antissemitismo nos códigos alemães. Sob o discurso de defesa da “honra e do sangue alemão”, os semitas tiveram a sua cidadania violada pela própria lei nacional. O discurso de ódio e a propaganda nazista/fascista, que propagou preconceitos por toda a Europa, foram instrumentos necessários para a ocorrência deste genocídio.

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