Dia Mundial de Combate ao Bullying
- Ana Branco

- 20 de out.
- 2 min de leitura
Uma data que tem o objectivo de sensibilizar para a importância de combater o bullying e promover o respeito, criando ambientes mais seguros e inclusivos.
Factores que tornam alguém a ser mais propenso a ser vítima de bullying:
Ser visto como diferente pelos outros (por exemplo, ser o/a mais baixo/a da turma, ter uma deficiência, pertencer a uma minoria). Ser introvertido; ter poucos amigos na escola; ser exposto a conflitos ou violência no ambiente do lar e familiar.
Características comuns de perfil nas vítimas de bullying:
- São consideradas mais frágeis pelos agressores/as (por exemplo, têm menos força física) e, geralmente, são mais novas que o agressor); Muitas vezes, têm uma visão negativa de si mesmas (baixa auto-estima), muitas vezes agravada pelo bullying continuado a que são sujeitas.
- Frequentemente adoptam comportamentos passivos ou submissos, que as tornam mais vulneráveis e inseguras perante os agressores.
- Sentem-se incapazes de lidar com a situação, considerando-se indefesas e impotentes para resolverem ou lidarem o problema.
- Na maioria dos casos ficam em silêncio, não denunciam a situação, por receio de novas agressões, por vergonha, por receio de que não acreditem nelas, por acharem que ninguém vai ser capaz de as ajudar ou por sentirem culpa – não raras vezes, sentem que têm, de facto, um problema ou defeito, que justifica o tratamento a que são sujeitas.
As pessoas que fazem bullying são os agressores, também apontados como bullies, são frequentemente pessoas com características muito diversas e praticam o bullying por vários motivos diferentes:
- Dificuldades em gerir as emoções, como estratégia para conseguir algo (por exemplo, para se sentirem importantes ou serem populares na escola) ou por preconceitos para com a vítima (por exemplo, porque tem uma aparência diferente, porque é mais tímida ou reservada ou porque é de outra raça, religião ou orientação sexual).
- Por reprodução de comportamentos agressivos para com eles próprios ou na sequência da exposição a conflitos ou a comportamentos agressivos (por exemplo, alguns bullies têm famílias onde toda a gente grita, empurra e chama nomes e copiam o que vêem outros fazer).
- Por falta ou menor empatia pelos seus pares, apresentam mais dificuldades em seguir regras e uma atitude positiva em relação a atitudes ou comportamentos violentos.
Também os agressores, ou bullies, revelam problemas a curto e longo prazo, sendo traços comuns no seu perfil os seguintes: dificuldades escolares/académicas; taxas mais elevadas de consumo de substâncias. (A longo prazo correm maior risco de se tornarem adultos/as mais dispostos à violência ou mesmo crime).


















