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Memória Colectiva

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 3 de fev.
  • 1 min de leitura

Neste dia 3 de Fevereiro de 1953, tinha lugar em São Tomé e Príncipe o “Massacre de Batepá”, um episódio de terror e violência colonial que resultará na morte de centenas de são-tomenses, na sequência de protestos e da recusa do trabalho compelido nas roças.


Na noite de 2 para 3 de Fevereiro, na vila da Trindade, os “forros” arrancam das paredes da vila uma Nota Oficiosa do Governo desmentindo a pretensão de sujeitar os nativos são-tomenses ao trabalho contratado nas roças. No dia seguinte começa a repressão dos protestos, havendo registo de confrontos com as autoridades portuguesas que respondem com armas de fogo. A morte de um alferes branco inflamará a repressão. Os relatos revelam episódios hediondos de terror e perseguição da população nativa.


Até hoje, sobre este massacre, não há certezas quanto ao número de mortos. A data é assinalada como o momento simbólico e fundador do nacionalismo são-tomense e, sendo anterior ao início da guerra colonial (1961), é bem representativa do carácter violento do colonialismo português.



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