Memória colorida
- Ana Branco

- 1 de abr. de 2024
- 1 min de leitura
Tinha a memória curta. A biografia desaparecia-lhe da lembrança. Surpreendia-se quando se deparava com os estranhos fragmentos de estado d’ alma, sentimentos e pensamentos passados. Estrangeiro de si, era artista do recalcamento. Pintava a própria história, legitimando o ego e a auto-estima.
"Ah, os bons velhos tempos".
"Eu estava lá”.
Todas as histórias são fragmentos coloridos.



















