Profissões não têm género
- Ana Branco

- 11 de fev. de 2024
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Embora os campos da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) sejam amplamente considerados críticos para as economias nacionais, até agora a maioria dos países, independentemente do seu nível de desenvolvimento, não alcançou a igualdade de género.
No Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência - uma oportunidade para nos comprometermos a acabar com os estereótipos, os preconceitos de género e a discriminação que impedem as mulheres e as raparigas de ingressar na ciência, na tecnologia, na engenharia e na matemática, referência ao projecto que a Ciência Viva tem vindo a desenvolver. Um projecto que é, sobretudo, de reconhecimento e de incentivo à prática de sucesso que as mulheres levam a cabo na produção científica e tecnológica. A edição 2023 do livro "Mulheres na Ciência" que reúne 101 retratos de investigadoras de diferentes gerações e áreas do conhecimento científico realizados pelos fotógrafos Alípio Padilha, Ana Brígida, Diana Tinoco e Rodrigo Cabrita, está disponível aqui (pdf).
A percentagem média global de mulheres investigadoras situa-se nos 33,3% e apenas 35% de todos os estudantes em áreas de estudo relacionadas a STEM são mulheres. Apenas 30% de todos os países com os dados disponíveis sobre a percentagem nacional de mulheres investigadoras atingiram a paridade em 2016. Na UE, 40,9% dos cientistas e engenheiros são mulheres. Portugal ultrapassa a média com quase 50%.



















