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Antidogmática e profundamente independente

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 5 de mar.
  • 1 min de leitura

Neste dia, em 1871, nasceu aquela que inicia de certa forma a linha de dissidentes políticos do século XX, pois abre o caminho que seguirão mais tarde Serge, Koestler, Orwell e Camus, entre outros.


«[...] quem quer que se pronuncie a favor do método das reformas legais, em vez de e em oposição à conquista do poder político e à revolução social, não escolhe, na realidade, um caminho mais tranquilo, mais calmo e mais lento, levando para a mesma finalidade, e sim uma finalidade diferente, isto é, modificações superficiais na antiga sociedade, em vez da instauração de nova sociedade. Assim, partindo das concepções políticas do revisionismo, a conclusão é a mesma a que se chegou tendo partido de suas teorias económicas, isto é, que no fundo, não tendem elas à realização da ordem socialista, mas unicamente à reforma da ordem capitalista [...].»


Rosa Luxemburgo havia percebido que o “caminho da reforma legislativa”, como chamava Bernstein, não levaria ao socialismo. Não que fosse contra a luta por reformas, não era disso que se tratava. Mas essas reformas não poderiam substituir a revolução. As avaliações que fez das consequências do reformismo para a luta socialista foram premonitórias.

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