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Figura singular na filosofia e antropologia contemporâneas

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 9 de set.
  • 1 min de leitura

Atualizado: há 9 horas



«Uma filosofia é uma soma coerente ou não é, mas expressa o indivíduo, não a humanidade indissolúvel. Deve, por isso, manter uma abertura aos desenvolvimentos que se seguirão no pensamento humano... onde aqueles que pensam, na medida em que rejeitam a sua alteridade, o que não são, já estão afogados no esquecimento universal. Uma filosofia nunca é uma casa, mas uma obra em curso. Mas a sua incompletude não é a da ciência. A ciência elabora uma multidão de partes acabadas, e só o seu todo apresenta lacunas. Enquanto que, no esforço de coesão, a incompletude não se limita às lacunas do pensamento; está em todos os pontos, em cada ponto, na impossibilidade do estado último.»

in "Teoria da religião" do escritor, antropólogo e pensador francês Georges Bataille, nascido a 10 de Setembro de 1897 em Billom, França. Entre os episódios mais marcantes da sua vida, encontra-se a mobilização para a Primeira Guerra Mundial, a adesão ao catolicismo e subsequente perda de fé, a experiência da psicanálise e o contacto com o movimento surrealista, de que posteriormente se veio a desvincular, o envolvimento com o círculo comunista democrático ou a luta contra o fascismo. A sua obra foi escrita sob o signo do excesso, do sagrado, da transgressão e do erotismo.

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