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Humanista

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 14 de out.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 20 de nov.


«Aqui deveria vir todo o fundamento da ética. Mas o fundamento da ética pode ser reduzido a um resumo de uma página. Há actos que, pela sua natureza, tendem a tornar a vida dos homens menos triste e insegura, a reduzir ou atenuar os seus sofrimentos, a aumentar os seus prazeres legítimos, ou seja, não prejudiciais aos outros; a facilitar a melhoria e o progresso da humanidade e a satisfazer possibilidades transcendentes. Portanto, a esses actos chamamos bons, e os sentimos como bons. Chamamos maus, e sentimos como maus, aqueles com efeitos opostos. E baseamos as normas éticas nesta distinção. E depois completamos com as normas jurídicas, que se baseiam nos mesmos ideais, mas que se referem não ao que convém a esses ideais que se sinta e faça, mas sim ao que convém a esses mesmos ideais que seja permitido, proibido ou imposto.»


in “Sobre los problemas sociales”

Nascido a 15 de Outubro de 1872, o filósofo uruguaio Carlos Vaz Ferreira, filho de Manuel Vaz Ferreira, oriundo da vila minhota de Valença do Minho, e de Belén Ribeiro Ferreira, que embora de nacionalidade uruguaia também tinha ascendência ibérica, espanhola e portuguesa, foi um humanista clássico, para quem nada do que fosse humano lhe poderia ser indiferente. Consagrou-se totalmente à esfera docente e académica, privilegiando o ensino em detrimento da edição e publicação de obras, o que significa que a maior parte das suas obras foram inspiradas nas suas próprias aulas.

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