Ilusão
- Ana Branco

- 26 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de dez.
«A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão»
Albert Einstein
Tudo o que pensamos saber sobre o tempo vem em grande parte da nossa experiência interna. Em termos de como o nosso cérebro experimenta o mundo, apenas o presente imediato existe e abrange apenas cerca de um segundo. Chamamos-lhe presente mas, tecnicamente, é chamado “experiência do agora” por psicólogos, filósofos, físicos e pesquisadores.
O nosso cérebro gera o senso de passado por meio das memórias armazenadas. Das memórias passadas e da nossa percepção de como o mundo físico se comporta, inferimos que o nosso passado realmente ocorreu. Não é uma alucinação aleatória de instantâneos não relacionados. E existem objectos que podem corroborar aspectos dessa história: diários, fotografias, registos em vídeo, documentos, etc. O nosso cérebro também gera o senso de futuro, a partir de previsões que faz sobre o que acontecerá nos próximos segundos, minutos ou horas.
O fluxo do tempo é uma ilusão baseada numa sucessão de memórias imediatas, a nossa experiência do agora e uma sucessão de eventos que antecipamos nos próximos segundos.



















