Liberdade de Imprensa
- Ana Branco

- 3 de mai. de 2024
- 1 min de leitura
Uma comunicação social livre e independente é um pilar vital de sociedades justas, pacíficas e inclusivas. Sem esquecer que pode ser um trabalho perigoso, especialmente em zonas de conflito e para mulheres jornalistas, em quase todo o lado, online e offline, as funções principais da comunicação social incluem responsabilizar os poderosos, elevar vozes marginalizadas e fornecer aos cidadãos informações para tomarem decisões no melhor interesse dos seus próprios interesses e das suas comunidades, como quando decidem em quem votar.
Há cada vez mais a percepção popular das notícias serem “encomendadas” ou de terem o único objectivo de influenciar a opinião pública a seguir uma linha de pensamento pré-determinada, mais ainda com o aumento dos artigos de opinião nos órgãos de comunicação.
É certo que uma comunicação social livre e independente precisa de financiamento e engajamento numa era em que as redes sociais imperam e a competição empurra o jornalismo para a área do espectáculo. Mas se não respeitar a ética, perde credibilidade. Uma sociedade democrática também não sobrevive com uma comunicação social descredibilizada. Não são as pessoas que apelidam o jornalismo de “jornalixo” que o devem descredibilizar. São as pessoas que ainda usam a razão, neste mundo de controvérsias, confrontos e opostos, que o devem credibilizar.



















