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Pensamento lógico

  • Foto do escritor: Ana Branco
    Ana Branco
  • 14 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de dez.

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«A distinção entre conhecimento a priori e a posteriori é uma distinção entre modos de conhecer. Conhecemos uma proposição a priori quando a conhecemos independentemente da experiência, ou pelo pensamento apenas. Por exemplo, a proposição de que dois mais dois é igual a quatro, ou a de que chove ou não chove, são proposições que podemos conhecer independentemente da experiência, ou pelo do pensamento apenas. Isto é, não precisamos de recorrer ao uso das nossas capacidades perceptivas para saber que dois mais dois é igual a quatro ou que chove ou não chove; basta pensar. Já para sabermos que Descartes foi um filósofo, ou que o céu é azul, precisamos de recorrer à experiência, isto é ao uso das nossas capacidades perceptivas.


É importante não confundir o modo como conhecemos uma certa proposição com o modo como adquirimos os conceitos necessários para a compreensão da mesma. Por exemplo, para sabermos que todo o objecto vermelho é colorido não precisamos de olhar para os objectos vermelhos e ver se estes são ou não coloridos. Para sabermos tal coisa basta pensar um pouco; percebemos logo que se um objecto é vermelho, então é colorido. Contudo, foi através da experiência que adquirirmos o conceito de vermelho e de colorido. Por outras palavras, tivemos de olhar para o mundo empírico para saber o que é um objecto vermelho e o que é um objecto colorido. Será que isto torna dependente da experiência, isto é, a posteriori, o nosso conhecimento de que todos os objectos vermelhos são coloridos? Não. É verdade que temos de possuir os conceitos relevantes para saber que todos os objectos vermelhos são coloridos. É também verdade que para adquirir esses conceitos temos de recorrer à experiência. Contudo, uma coisa é adquirir o conceito de vermelho e outra coisa é o que está envolvido quando o possuímos ou o activamos. É só no primeiro caso que precisamos de informação empírica.»


in "Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos"


A capacidade de pensar é uma das características mais marcantes da humanidade. Em diferentes culturas, a definição de humanidade está associada a conceitos como consciência, conhecimento e razão. De acordo com a tradição ocidental clássica, os seres humanos são definidos como “animais racionais” ou “animais lógicos”. A lógica, como investigação dos princípios do raciocínio, foi estudada por muitas civilizações ao longo da história e, desde as suas primeiras formulações, a lógica desempenhou um papel importante no desenvolvimento da filosofia e das ciências.

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